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Beijar reduz a dor e fortalece o sistema imunológico, de acordo com especialistas


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Imagem de StockSnap por Pixabay

Beijar ajuda-nos a mitigar a dor e fortalece o sistema imunológico e liberta endorfinas e hormonas como dopamina e ocitocina, ligados ao carinho e à ternura, segundo especialistas.

O beijo é o gesto de carinho mais usado entre as pessoas, “Embora não seja exclusivo dos humanos. Na cadeia filogenética, encontramos de tudo, desde chimpanzés e elefantes que se beijam, até pássaros que escovam o bico”, diz a Dra. Marta Susano.

O beijo é um poderoso mecanismo de adaptação, mas, além de nos ajudar a sobreviver como espécie, o atrito dos lábios com a pele ou com os de outra pessoa causa uma reação em cadeia. “Quando nos beijamos, podemos mover até 36 músculos e nosso batimento cardíaco pode passar do descanso à agitação em alguns momentos. Atenua a dor e fortalece o sistema imunológico, libera endorfinas e hormonas como dopamina e ocitocina, ligados ao carinho e à ternura. Ele nos liga a nossos colegas, nos une à nossa família e nos faz sentir intimamente próximos de nosso parceiro”, explica a Dra. Susano.

Nos casais, é uma das medidas objetivas de distanciamento. “Os beijos apaixonados do estágio de se apaixonar, quando aparecem conflitos, dão lugar a outro tipo de beijo mais familiar na bochecha ou a um tipo de beijo cordial mais típico de um ritual social do que de pessoas que se amam”, comenta.

Mas os beijos não apenas mantêm os casais juntos, mas também ajudam as crianças a crescer saudáveis ​​e confiantes. Somente na adolescência pode aparecer uma certa rejeição a essa demonstração de afeto. “Não se deixe enganar por esse gesto, eles ainda precisam de amor e carinho em doses adequadas de beijos e abraços”, alerta a especialista. Não é apenas uma troca de afetos.

Os beijos são uma expressão incomparável de afeto entre duas pessoas, mas com a troca de saliva pode haver vírus e bactérias que causam doenças e infecções.

“Há uma dúzia de doenças que podem ser transmitidas através de beijos. Alguns são muito comuns, como resfriados, herpes labial, verrugas ou cáries, cujas consequências são mínimas para o organismo, mas existem outros que exigem tratamentos mais complexos e afetam a saúde de maneira mais decisiva, como a mononucleose, também chamada de doença do beijo, hepatite B ou meningite”.

Apesar de tudo, não devemos evitar beijos, a saliva contém substâncias que combatem bactérias, vírus e fungos, e as trocas de saliva que ocorrem nos beijos estimulam o sistema imunológico e o fortalecem para criar anticorpos. “De qualquer forma, sempre é necessária uma boa higiene oral, o que é essencial para impedir que as infecções por saliva se acumulem no nosso corpo. E, acima de tudo, evite beijar com pessoas que sabemos que sofrem de alguma dessas doenças”, conclui o especialista.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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