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Diabetes: estudo mostra uma alta correlação com a obesidade


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A obesidade está associada a um risco quase 6 vezes maior de desenvolver diabetes tipo 2. De fato, parece que um estilo de vida não saudável e uma predisposição genética aumentam as chances de contrair a diabetes, mas numa extensão muito menor que a obesidade. Estas são as conclusões de uma nova pesquisa apresentada na reunião anual deste ano da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes em Barcelona.

Diabetes: uma doença cada vez mais comum

A predisposição genética, a obesidade e o estilo de vida desempenham um papel importante no desenvolvimento da diabetes tipo 2, uma patologia cada vez mais comum.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes, em 2017, cerca de 425 milhões de adultos (20 a 79 anos) viviam com diabetes; até 2045 esse número deve exceder 600 milhões.

A estratégia atual para prevenir a diabetes tipo 2 concentra-se na manutenção do peso corporal e na promoção de um estilo de vida saudável. As intervenções implementadas na promoção do estilo de vida e os programas para perda de peso demonstraram retardar o aparecimento dessa patologia entre os indivíduos de alto risco.

Obesidade e diabetes: uma correlação dominante

Os pesquisadores estudaram uma amostra de 9.556 homens e mulheres. Quase metade (49,5%) dos participantes desenvolveu a diabetes durante um seguimento médio de 14,7 anos. Os pesquisadores descobriram, portanto, que a obesidade (definida como um índice de massa corporal de 30 kg/m2 ou mais) aumenta o risco de doença 5,8 vezes comparado a indivíduos com peso normal.

Com efeitos independentes de estilo de vida desfavorável e risco genético. O grupo de maior risco genético tem um risco duplo de desenvolver diabetes. Os hábitos de vida pouco saudáveis ​​(que os pesquisadores identificaram como: tabagismo, consumo excessivo de álcool, nutrição desequilibrada e ausência de atividade física constante), por outro lado, estão associados a um aumento de 20% no risco de diabetes.

Na conclusão do estudo, os autores declararam: “O efeito da obesidade no risco de diabetes tipo 2 é dominante sobre os outros, o que destaca a importância do controlo de peso na prevenção desta doença”.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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