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Uma nova técnica prevê quais pacientes com melanoma estão em risco de metástase


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Uma nova técnica é capaz de determinar quais os pacientes com melanoma que podem ter metástase. O sistema, apresentado num estudo publicado no “Nature Cancer”, aproveita o sequenciamento do ADN/DNA para prever com mais precisão quais os melanomas primários que provavelmente reaparecerão e desenvolverão metástases.

Na maioria dos casos, o primeiro sinal de melanoma é uma pequena mancha pigmentada na pele. Muitos melanomas primários curam-se removendo a lesão, mas em outras ocasiões ele pode voltar e espalhar-se. Actualmente, é possível prever a capacidade de recorrência do tumor através de uma análise da lesão excisada.

O problema é que ainda hoje as lesões são analisadas da mesma maneira que há 100 anos atrás. Apesar dos avanços no campo do diagnóstico molecular de outras formas de cancro, a análise de uma lesão de cancro de pele permanece surpreendentemente simples.

“Apenas 10 anos atrás, o prognóstico para melanoma metastático era sombrio, mas agora temos tratamentos para oferecer a pacientes com doença metastática e também podemos aplicar esses tratamentos quando a doença primária não se espalhar”, diz o autor do relatório Thomas Kupper, do Brigham and Women’s Hospital em Boston (EUA).

A chegada da imunoterapia tornou essencial saber quais pacientes podem progredir ou não para adaptar o tratamento, acrescenta o pesquisador.

Inibidores do ponto de verificação imune, que podem reativar as células T para gerar uma resposta imune contra as células cancerígenas, mudaram radicalmente os resultados e as opções disponíveis para pacientes cujo cancro de pele se espalhou.

Em alguns pacientes, eles podem causar respostas muito benéficas, incluindo remissão a longo prazo, isto é, cura do paciente. Mas identificar os pacientes com maior risco de progressão da doença continua a ser uma necessidade insatisfeita.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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