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Sabia que passar duas horas por semana em contato com a natureza pode melhorar a sua saúde?


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Muitas vezes, devido às várias atividades que realizamos durante o dia, o tráfego nas ruas, a tecnologia, entre outras coisas que uma cidade moderna oferece, não percebemos que ela pode ter um impacto na saúde. Assim, muitas pessoas aproveitam as férias prolongadas para deixar os centros urbanos e mergulham na natureza, o que seria altamente recomendado.

Segundo um estudo científico realizado pela Universidade de Exeterna Grã-Bretanha, e publicado no Scientific Reports, ele afirma que passar duas horas por semana em contato com a natureza é benéfico para a saúde.

Mas como essa conclusão foi alcançada? Os pesquisadores analisaram dados de quase 20 mil pessoas na Inglaterra que participaram de uma pesquisa chamada Monitor de Envolvimento com a Pesquisa de Meio Ambiente de 2014 a 2016, na qual foram solicitados a registar as suas atividades na semana anterior.

Assim, após a obtenção desses dados, a descoberta revelou que as pessoas que haviam passado pelo menos duas ou mais horas em contato com a natureza na semana anterior à pesquisa relataram ter melhor saúde e maior sensação de bem-estar do que as pessoas que não o fizeram.

Dadas essas informações e uma série de análises, os especialistas descobriram que as pessoas que passam pelo menos 120 minutos na natureza por semana têm uma probabilidade significativamente maior de ter boa saúde e maior bem-estar psicológico do que aquelas que não.

Finalmente, com essas novas informações, podemos verificar que gastar tempo ao ar livre e entrar em contato com a natureza traz vários benefícios, pois ajuda a combater as causas do stress e substituí-las por maior prazer, rotinas menos stressantes, menos ruído e mais ar puro.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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