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Novo estudo confirma que casais com níveis elevados de colesterol têm mais dificuldade em engravidar


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Imagem de ekseaborn0 por Pixabay

Nós já sabíamos que o colesterol alto aumenta o risco de diabetes e doenças cardiovasculares, mas agora uma nova pesquisa confirmou um outro efeito negativo que afeta as pessoas que querem ter filhos: infertilidade.

Os resultados deste estudo, realizado por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, revelaram que os casais cujos dois membros tinham níveis elevados de colesterol demoraram mais tempo para engravidar, e o mesmo aconteceu nos casos de casais, que apenas a mulher tinha colesterol alto.

Embora as causas desta função do colesterol como “anticoncepcional” não seja clara, os autores acreditam que isso deve ser  relacionado a uma molécula na síntese e regulação de hormonas, tanto em homens quanto em mulheres.

“Além de aumentar o risco de doença cardiovascular, os nossos resultados sugerem que o colesterol pode contribuir para a infertilidade”, diz o Dr. Henrique Sousa. “Os nossos resultados sugerem que futuros pais e mães devem verificar os seus números de colesterol para garantir que eles optimizem a sua fertilidade”.

Controlo do Colesterol

Em geral, a maioria das pessoas pode controlar o nível de colesterol levando uma vida saudável: dieta saudável e exercício físico regular.

Os especialistas recomendam ingerir muitas frutas e vegetais, substituindo carnes gordurosas por carnes magras e aumentando o consumo de peixe. A comida, melhor grelhada, cozida ou assada, evitar frituras, excesso de sal e bebidas açucaradas. Tente realizar exercício físico diariamente, pelo menos 30 minutos. Tente mudar hábitos simples, como subir as escadas em vez do elevador ou caminhar para o trabalho, pelo menos parte do caminho.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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