SIGA-NOS NAS NOSSAS REDES SOCIAIS

Notícias

Imunonutrição: encontre os alimentos certos para não contrair a gripe


Publicado

-

É a época do ano em que as pessoas ficam mais doentes: a culpa pelas primeiras constipações e a gripe sazonal. Com a imunonutrição, também pode combatê-la à mesa e evitar resfriados, tosses, dores de cabeça, dores nas articulações, exaustão e estados febris.

Imunonutrição: o que é

A imunonutrição é o ramo da medicina, que estuda a relação direta entre alimentos e modulação da resposta imune. Alguns nutrientes contidos nos alimentos que traz para a mesa realizam uma ação estimulante e protetora do sistema imunológico, permitindo que aumente as suas defesas contra ataques externos.

Como proteger-se da gripe

Evitar completamente a gripe é impossível, mas é possível limitar o risco de contágio. Primeiro de tudo, precisa respeitar as regras básicas de higiene, como lavar as mãos com frequência, principalmente se frequenta lugares muito movimentados.

Então, tente encontrar algum tempo para cuidar de si mesmo, praticar desportos, cultivar um hobby ou apenas relaxar. De fato, sabe-se que o stress psicofísico inibe a capacidade do seu corpo de responder adequadamente, a uma dor de garganta ou resfriado, tornando-o imunossuprimido.

Alimentos e sistema imunológico

De fato, o que come pode nutrir e fortalecer o seu sistema imunológico, tornando-o menos vulnerável aos vírus da gripe. Há uma série de alimentos que executam uma ação imunomoduladora e anti-inflamatória, isto é, capazes de garantir um funcionamento adequado dos sistemas de defesa e proteção do seu corpo.

Pedimos à Dra. Marta Lampe, gastroenterologista e nutricionista, que nos explicasse em que consiste a imunonutrição e em quais alimentos podemos encontrar os ingredientes ativos que podem fortalecer o sistema imunológico.

As origens da imunonutrição

Inicialmente, procurámos alimentos e nutrientes que estimulavam o sistema imunológico durante o pós-operatório. Então, dada a validade de um suporte nutricional adequado para estimular as defesas imunológicas, os médicos criaram dietas enriquecidas com nutrientes com ação imunomoduladora e anti-inflamatória.

Imunonutrição: alimentos com propriedades curativas

São alimentos ricos em arginina, ácidos gordos e ómega-3. Entre os alimentos particularmente ricos em ómega-3, encontramos peixes azuis, portanto:

  • arenque
  • cavala
  • sardinhas
  • atum
  • salmão

Além disso, o zinco, sendo um componente essencial de muitas enzimas, é essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico e é encontrado principalmente na carne. Também é encontrado em peixes – especialmente polvos – e no leite e nos seus derivados.

Os aminoácidos avaliados na imunonutrição são glutamina e arginina. Essas duas substâncias representam um substrato energético essencial para os enterócitos e estimulam a atividade do aparelho linfóide intestinal. A arginina é encontrada principalmente na carne, enquanto a glutamina é encontrada principalmente no leite e queijos.

Imunonutrição: resveratol e vitamina C para combater a gripe

resveratrol  é uma molécula que pode ser encontrada:

  • pele de uva
  • pinhões
  • bagas
  • castanha de caju
  • pele do amendoim.

Além disso, possui propriedades valiosas:

  • anti-inflamatória
  • anti-tumoral
  • protege o corpo contra doenças cardiovasculares.

Como a vitamina C, possui propriedades antivirais, como antioxidante. Por falar em alimentos ricos em vitamina C, lembramos kiwis, frutas cítricas e vegetais de folhas verdes.

A imunonutrição é um suporte válido para a terapia medicamentosa e o conselho é comer alimentos ricos em ingredientes ativos benéficos para o sistema imunológico ao longo do ano, para manter as suas defesas sempre válidas.

Imunonutrição: alimentos a serem integrados na dieta

1 – Arenque

Um peixe azul é rico em nutrientes, pois possui um excelente suprimento de ácidos gordos poliinsaturados essenciais (Ómega 3) e, especialmente, de ácido alfa-linoléico. O arenque fresco contém aproximadamente 216 kcal por 100 gramas.

2 – Carne

A carne é um alimento importante, pois  contém muitos nutrientes úteis para a saúde (ferro biodisponível, proteínas nobres, zinco, selénio, vitamina B12, folato). É importante incluí-la na sua dieta, mas sem exagerar para não consumir muitas gorduras animais, o que pode ser prejudicial.

3 – Kiwi

O kiwi está entre as frutas mais ricas em vitamina C:  85 mg por 100 g contra 50 mg de laranja. Seria suficiente comer um por dia para satisfazer quase completamente a necessidade diária de vitamina C: a dose recomendada é de fato 60 mg/dia.

4 – Leite e derivados

leite é um alimento importante porque lhe fornece minerais essenciais como cálcio e zinco:  em 100 g de leite são 120 mg de cálcio e de zinco 0,37mg.

Além disso, ao escolher produtos desnatados, garante uma ingestão calórica não muito alta.

5 – Polvo

O polvo é um  alimento de baixa caloria com apenas 70 kcal/100 gramas  e, portanto, é perfeitamente adequado à sua dieta. Também é rico em sais minerais, especialmente potássio, cálcio, fósforo e zinco (5,1 mg por 100gr de produto comestível), mas também nas vitaminas A, B1 e ómega 3.

6 – Sardinhas

As sardinhas fazem parte da grande família de “peixes azuis“, que contêm gorduras semelhantes às dos vegetais, ou seja, caracterizadas principalmente por compostos “insaturados” e são ricas em ácidos gordos e ómega-3.

Distingue-se do biqueirão porque tem a boca em posição medial, enquanto o biqueirão, quando fechado, está virado para baixo.

7 – Atum

Atum é um peixe com excelentes valores nutricionais, porque ele é rico em proteínas, fósforo e vitaminas do grupo B. Também é uma excelente fonte de ómega 3. Sendo também baixo em calorias, é o alimento perfeito para quem deseja seguir uma dieta de perda de peso.

Gostou do nosso artigo? Compartilhe.

Notícias

Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

Publicado

-

Por

Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

Ler Mais

Notícias

Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

Publicado

-

Por

Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

Ler Mais

DESTAQUES