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Ações altruístas são capazes de reduzir a dor física, revela um estudo


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Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay

Desde a tenra idade, todos nos ensinam a tratar bem as pessoas ao nosso redor, porque com boas ações uma sociedade melhor é construída. Mas agora um novo experimento revelou que ações altruístas ajudam a reduzir a dor física.

Uma equipa de pesquisadores de várias instituições da China chegou a esta conclusão. “As pessoas que participam de comportamento altruísta sentem menos dor do que sentiriam”, pode ser lido no artigo, publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Comportamentos altruístas diminuem a sensação de dor física

“Pesquisas anteriores mostraram que participar de comportamentos altruístas (estender a bondade a outros sem esperar nada em troca) pode fazer as pessoas se sentirem bem, o que faz o cérebro produzir produtos químicos como a dopamina que aumentam os bons sentimentos. Agora, os pesquisadores descobriram que participar de tais atividades também pode diminuir a sensação de dor”, explicam eles.

Para obter esse resultado, os cientistas realizaram várias experiências. “No primeiro experimento, eles pediram às pessoas que doassem sangue após um terremoto, que avaliassem a dor na picada da agulha também questionou as pessoas que doaram sangue quando não houve desastres recentes”, explicaram.

Eles também avaliaram num segundo experimento a sensibilidade ao frio de um grupo de voluntários que ajudaram crianças migrantes expostas ao frio. Aqueles que ajudaram as crianças sentiram menos desconforto com o frio do que aqueles que não estavam a trabalhar com eles, mas foram expostos ao frio.

Em outra avaliação, os pacientes com cancro sentiram menos dor e desconforto ao cozinhar para outros pacientes com cancro e sentiram mais desconforto ao cozinhar por si mesmos. Ajudar os outros na sua mesma condição os fez sentir-se melhor fisicamente.

Após essas análises, os pesquisadores determinaram que fazer boas ações para os outros não apenas nos faz sentir melhor emocionalmente, mas fisicamente, sentindo menos dor e desconforto.

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Especialistas defendem soneca, mas sem exagerar

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Foto de EKATERINA BOLOVTSOVA por pexels.

Toda noite é recomendado dormir entre 7 e 8 horas,  no mínimo. Se dormimos menos, é fácil sentir os efeitos no dia seguinte: cansaço, irritabilidade, mau humor, dificuldade de concentração e o aumento da fome. Mas para recuperar o sono perdido, uma soneca da tarde pode ser útil? A soneca “também pode ser eficaz, principalmente à tarde. É bom, no entanto, que não seja um hábito, mas que nos seja dado em momentos de necessidade”.

A neurologista Carmen Lopes Alves, recomenda que para ser realmente refrescante, a soneca deve durar de meia hora a no máximo uma hora, para alcançar a fase Rem e, assim, permitir a recuperação de energias.

É necessário distinguir entre aqueles que estão em dívidas temporárias do sono, porque talvez eles tenham passado uma noite acordados ou dormido pouco ou mal e aqueles que experimentam uma privação de energia – sono crónico – sublinha a especialista.

Nesse sentido, um estudo do Boston Medical Center, comparou alguns indivíduos que estavam acordados por 24 horas seguidas com outros que dormiam cerca de cinco horas por noite durante três semanas e, portanto, pouco. Aqueles que estavam acordados por 24 horas recuperaram-se com um sono de dez horas; no restante, a recuperação foi muito mais difícil. “Daqui resulta que quanto mais crónica a dívida do sono, mais difícil é a recuperação.

“O descanso noturno – acrescenta Alves – deve durar de 7 a 8 horas. Dormir menos, mas também dormir mais, tem efeitos negativos no bem-estar e na saúde”, sublinha. Não só isso: descansar bem ajuda a memória, concentração e atenção. Também reduz o colesterol e o risco de doenças cerebrovasculares, de fato, a leptina segue o ritmo circadiano, aumenta durante a noite, dando uma sensação de saciedade e evita a ocorrência de ataques noturnos de fome.

É por isso que dormir bem contrasta a diabetes, enquanto dorme pouco, lembre-se aumenta a hormona do stress, o colesterol e os açúcares e facilita o desenvolvimento da resistência à insulina.

E o ‘sono de beleza’? Dormir o suficiente à noite também é bom para a pele: a hormona cortisol torna-a mais elástica, atuando sobre o colagénio e a elastina.

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Menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular

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Foto de Ron Lach por pexels

Foi descoberta uma correlação entre menopausa e risco de doença cardiovascular: a chegada precoce comparada à menopausa média aumentaria o risco. A menopausa afeta o coração.

Experimentá-la antes dos 50 anos pode de fato aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Um estudo sugere isso, publicado em ‘Lancet: Public Health’.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que atingiram a menopausa dos 40 a 44 anos também tinham 40% mais chances de ter um problema cardiovascular não fatal – angina, ataque cardíaco ou derrame – antes dos 60 anos, em comparação com aquelas que atingiram a menopausa aos 50 ou 51 anos.

Entrar na menopausa entre 45 e 49 anos corresponde a um aumento de 17% no risco. Os resultados são baseados numa análise de dados de 15 estudos, que envolveram 301.438 mulheres dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Escandinávia. A menopausa é uma parte normal do envelhecimento e, em média, ocorre aos 51 anos de idade.

O estudo não estabeleceu por que os problemas cardiovasculares eram mais prevalentes entre as mulheres que entraram nesta fase da vida antes dos 50 anos, mas os pesquisadores relatam que a queda nos níveis de estrogénio que acompanha a menopausa pode desempenhar um papel.

Então, como proteger o coração durante a menopausa? Especialistas sugerem que as mulheres nesta fase da vida concentrem-se no que pode ser controlado, como fatores de risco cardiovasculares bem conhecidos.

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